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9 fatos científicos que você precisa saber sobre gatos

9 fatos científicos que você precisa saber sobre gatos
07 set 2018

CAPA BRAZILUSA SOUTH FLORIDA 36Os seres humanos são capazes de muitas proezas: uma delas é passar horas assistindo a vídeos de gatos na internet. Mas cientistas já observaram a vida dos felinos com um olhar bem mais técnico e avançado para tentar entendê-los.

No livro The Lion in the Living Room (“O leão na sala de estar”, sem edição no Brasil), Abigail Tucker reúne as contribuições mais criativas e inesperadas da ciência sobre esses animais. Não tente reproduzir os experimentos em casa:

1 – Odores

É possível identificar seu gato de estimação apenas pelo cheiro? Foi isso que o artigo The Discrimination of Cat Odours by Humans, publicado em 2002 pelo periódico Perception, tentou descobrir. Donos de gatos tiveram contato com cobertores “impregnados” com o cheiro de gatos desconhecidos e de seus próprios animais de estimação. Os cientistas pediram que eles cheirassem os cobertores para ver se notavam alguma diferença.

A maioria não conseguiu: só 50% dos donos acertaram, uma quantidade incapaz de comprovar qualquer teoria. Em uma pesquisa parecida, contudo, quase 90% dos donos de cachorros conseguiram reconhecer seus bichos de estimação, talvez pelo fato de que os cães investem menos tempo e energia limpando os próprios pelos, como fazem os gatos.

2 – Caça

A ciência sugere que gatos não são assim tão bons em caçar ratos, mas os morcegos-vampiros (!) podem ser uma presa mais fácil. “Gatos são predadores eficientes de vampiros”, concluiu um estudo de 1994, que seguiu gatos que viviam em áreas rurais da América Latina. A presença de um gato nesses locais pode desencorajar o ataque de morcegos-vampiros a cabras, porcos e vacas. Mas em alguns casos, aparentemente, os gatos esperam o morcego sugar o sangue da vítima — alimentados com sangue, eles não voam com a mesma rapidez — para só depois atacá-los.

3 – Dieta do Garfield

Estudando os fatores que contribuem para a obesidade dos gatos, nutricionistas especializados em animais concluíram que a “negação” dos donos é boa parte do problema. Quando 60 alemães donos de gatos obesos foram entrevistados para um artigo do Journal of Nutrition, em 2006, diferenças entre como eles e os cientistas enxergavam os gatos ficaram claras. Apenas uma pequena porcentagem admitiu que seus animais de estimação estavam acima do peso. “A maioria preferia usar eufemismos como ‘um pouquinho grande’ e não buscava ajudar o animal.” O choque de realidade que os donos de gatos precisavam ter, de acordo com os cientistas, pode ter relação com a frequência que um gato aparece em público e na rua — bem menos do que um cachorro, por exemplo.

4 – Álcool

Em 1946, gatos foram alimentados com doses de leite enriquecido com álcool em um experimento polêmico que buscava explorar os efeitos do consumo de álcool em gatos estressados. “Todos ficaram bêbados”, segundo descrição do estudo publicado no periódico Psychosomatic Medicine. Eles logo perderam a coordenação e tiveram problemas para completar tarefas simples, como alcançar a caixa de comida. “Alguns deles demostraram ter preferência por bebidas alcoólicas depois disso”, notaram os cientistas.

5 – Gato autor

Nos anos 70, o cientista Jack H. Hetherington, da Universidade Estadual de Michigan, precisava usar o nome de mais um autor para que pudesse publicar seu artigo na Physycs Review Letters: um jargão científico muito comum utiliza a palavra “nós” como pronome das frases, justamente o que Hetherington fez ao redigir seu trabalho. Para justificar o uso de “nós”, o autor colaborador acabou sendo Chester, seu gato siamês que logo ganhou o respeitado nome de F.D.C. Willard.

6 – Massacre

Os massacres chocantes de um único gato foram catalogados em um estudo de 2007, Dezessete anos de predação por um gato suburbano na Nova Zelândia. O gato doméstico em questão era tão letal que conseguiu erradicar o grupo de coelhos que vivia em seu quintal, disseram os pesquisadores. O dono do “gato delinquente”, Peng You, forneceu todas as informações necessárias para a análise.

7 – A adoração pelos gatos em cafeterias

Um fenômeno recente de “cafeterias de gatos”, onde humanos pagam pela companhia dos felinos, tem sido um presente para os antropólogos. Uma pesquisa reuniu vários relatos de casos curiosos em locais como esse. “O gato aniversariante estava vestido com um pequeno quimono rosa”, conta a pesquisadora Lorraine Plourde em um artigo publicado no periódico Japanese Studies. “Admiradores humanos reuniram-se ao redor do gato para fotografá-lo comendo seu jantar e em seguida distribuíram presentes para o felino.”

8 – Pelúcia

Para um experimento feito em 2012, pesquisadores observaram o que acontece quando gatos encontram um objeto específico: uma coruja de pelúcia com grandes olhos de vidro. Na maioria das vezes ela foi cruelmente atacada.

A vingança veio em um outro estudo, publicado pelo periódico The Journal of Applied Ecology. Dessa vez, os gatos eram de pelúcia e os pássaros foram os voluntários: os pesquisadores posicionaram os brinquedos perto de ninhos de pássaros selvagens e observaram suas reações agressivas. Os animais ficaram tão perturbados que até diminuíram a coleta de alimentos, o que poderia ameaçar suas chances de sobrevivência.

9 – O que fazem quando não estamos vendo

Um artigo publicado em 2005 tentou responder à pergunta universal: o que os gatos fazem o dia todo? Os autores identificaram várias fontes de diversão para os felinos, como brincar com esponjas, dormir em torradeiras e encarar uma variedade enorme de coisas — alpacas, estacionamentos, flocos de neve e o sol, por exemplo. Mas uma atividade popular entre muitos deles foi a mais curiosa: olhar para o nada.

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