6º Mandamento – Não Matarás… E os Professores Armados em Sala?
25 mar 2018
Esse mês houve uma decisão polêmica do Governador da Flórida sobre a possibilidade de professores da Rede Pública de Educação portarem armas em sala de aula. Como entender essa lei à luz do preceito Bíblico: “ Não matarás ”? e ainda, como conciliar o porte de armas com a Lei Áurea: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo…” (Efésios 6:2)
Primeiramente devemos entender o mandamento em si. Jesus explicou que somos assassinos não somente quando matamos alguém, mas quando odiamos, falamos mal ou insultamos um irmão (Mateus 5:21,22). Dessa forma, o mandamento é muito mais amplo do que possamos imaginar, pois, na verdade, todos somos assassinos.
Com isso em mente, os Reformadores e Teólogos clássicos compreenderam que o espírito da lei na interpretação desse mandamento estava também ligado à preservação da vida. Como exemplo, Jesus diz que quando cuidamos dos órfãos e viúvas, ou visitamos enfermos, cumprimos o mandamento; mas quando vemos alguém padecer e nada fazemos, o quebramos.
Ora, se quebramos tão facilmente esse preceito da Lei de Deus, não estaria o Governador errado em permitir o porte de armas nas escolas? Curiosamente, a resposta Bíblica é negativa, pois ao contrário do que pensa o senso comum, “não matarás” é cumprido quando se mata para preservar outras vidas.
Em outras palavras, uma das formas de obedecer a Deus é quando, agindo em legítima defesa e protegendo nossas famílias e crianças, usamos de todos os meios possíveis e necessários, até ao ponto de tirar a vida de um assassino para esse fim.
A polêmica se dá por causa do esquerdismo midiático, do senso comum marxista e dos Direitos Humanos que para nada servem, a não ser a proteção de gente que é um perigo para a sociedade – incluindo nossas famílias e crianças.
Assim, o Governador da Flórida contribui grandemente para a manutenção da vida, quando permite as escolas protegerem de forma mais efetiva nossos filhos.
Pr. Samuel Vitalino.