VOLUNTARIADO, o prazer de servir.
20 dez 2018
Nessa edição, não escreverei, diretamente, sobre eventos de soccer, condomínios ou entretenimentos, mas escreverei, o meu ponto de vista, sobre o maior ato que uma pessoa pode fazer. Esse ato, possui 12 letras, VOLUNTARIADO, que se traduzir em atitudes, é a doação do conhecimento e do próprio tempo, sem qualquer remuneração pecuniária, para ajudar ou servir ao próximo, e, ou a uma comunidade.
Voluntariado foi minha primeira ocupação na América. Iniciei na escola dos meus filhos como assistente dos “coaches” de: soccer, basquetebol, vôlei e até de Flag Football, este último me fez estudar para entender o que fazer. Naquela época eu não tinha o Green Card nem o Social SN que a escola exigia, mas para servi-los, busquei os meios. Deixei meu passaporte com a escola, fiz meu background check, exames médicos, preenchi todas as intermináveis fichas de histórico pessoal e até do trânsito cuidei. Deixo claro que não me permito servir de exemplo para ninguém, mas gosto quando meus tropeços e acertos servem de caminho para ajudar aos demais.
Interessantemente (em outra edição conto como), o voluntariado, me levou a ser capa de revista e a estar: – em torneios de golf (sem saber jogar rs), à eventos desportivos, shows, palestras, no telão de um jogo da MLS, na presidência de HOA, na presidência de um time de futebol, dentre dezenas de outras coisas, sem nunca esperar nada em troca ou criar expectativas.
Um voluntário de coração, nunca se julga importante ou bom demais para servir, sempre dá o seu melhor e sua recompensa é alegrar-se na alegria do próximo. Creiam, não há dinheiro que pague essa sensação.
Como Diretor e Fundador de 2 ONGs, de acessibilidade e outra de menores carentes, sei da importância do voluntariado, de pessoas do bem que se doam em prol do seu semelhante. Sempre reverencie um voluntário. Respeito sempre vem primeiro. Mahatma Gandhi, deixou uma frase um pouco pesada, não que eu concorde, mas ela me fez pensar, ou seja: – Quem não vive para servir, não serve para viver.
Me despeço sem minhas costumeiras frases, mas com meus respeitosos grifos, plagiando a poetisa chilena Gabriela Mistral, “O prazer de servir: – Seja você o que serve. – Servir não é faina de seres inferiores. – Seja você o que remove a pedra do caminho, o ódio entre corações e as dificuldades do problema. – Há a alegria de ser puro e a de ser justo, mas há, sobretudo, a maravilhosa e imensa alegria em servir.”
Marco Meccia