Sorria para a vida!
07 jul 2018
Rio de Janeiro, entorno da lagoa Rodrigo de Freitas, um dos maiores cartões postais do mundo… Naquela manhã o tempo estava nublado, Gustavo recebeu uma ligação dos amigos para uma cerveja com aperitivos nos tradicionalíssimos “botecos” cariocas. O ano era 2004 e aquele dia mudaria a vida do jovem e de muitas outras pessoas para sempre. Após uma certa resistência por conta do mau tempo, aceitou o convite dos amigos. Já no bar, em meio a conversa e petiscos, uma moça chamou a atenção por sua beleza. Houve então o primeiro contato com Madeline, uma Nova-iorquina que passava férias no Brasil. Se apaixonaram e Gustavo, um já bem sucedido dentista formado em odontologia pela excelente UERJ, decidiu que iria atrás daquela “gringa” onde quer que ela fosse!
Assim, Gustavo largou seu consultório, seus parentes, sua cidade e seu país para viver uma linda história de amor. Mudou-se para Nova Iorque e casou-se no mesmo ano. Madeline trabalhava em Wall Street, no mercado financeiro. Naquele ano, o Brasil vivia uma euforia econômica o que reforça a tese de que Gustavo buscava era ser feliz! Ele não tinha motivos para largar o país a não ser realmente por amor a esposa. Mas, continuando… Nem tudo são flores. Quando chegou em Nova Iorque, teve que se adaptar ao clima, à cidade, à língua… Enfim, a tudo o que nós, estrangeiros, também temos que passar. A primeira etapa foi: “Mas o quê fazer?”, já que nos EUA (o berço do capitalismo), não vivemos sem ele… O dinheiro! Gustavo decidiu, então, fazer pós graduação na NYU (University New York) em reabilitação oral. Com o futuro ainda incerto entre, ficar nos EUA ou voltar com a esposa e morar no Brasil; estudar, naquele momento, foi a decisão certeira porque o conhecimento poderia ser usado tanto aqui quanto lá. Gustavo é um perfeccionista nato e logo se destacou dentro da Universidade. Quando acabou a pós graduação, recebeu um convite da própria universidade por meio do “Centro de educação contínua”. Ficou lá por três anos e claro, tornou-se diretor do centro. “Esse período foi fundamental para o meu desenvolvimento, pois foi lá que recebi toda a orientação necessária para me tornar dentista aqui nos EUA também” conta-nos Gustavo. Foi interessante também porque ao procurar “o que fazer” no craigslist, um anúncio “inusitado” chamou a atenção do jovem dentista: “Estava escrito lá: Entre em forma e ganhe dinheiro!” dessa forma eu me tornei um “Runner Dog” conta aos risos. “Eu recebia um e-mail da empresa com um schedule com o nome do cachorro, a horas que eu tinha que pegá-los e quanto tempo correr com eles. Corria 6 horas por dia! Foi a melhor fase atlética da minha vida” diverte-se, Dr Gustavo, ao contar. “Ralei muito! Realmente a América não é pra fracos”, continua Dr Gustavo. Mudaram-se para a Flórida onde a esposa Madeline tem toda família residindo. Gustavo cursou odontologia na NOVA University em Fort Lauderdale, no sul do estado. Viveram por três anos e meio e voltaram para Nova Iorque.
A essa altura, já tinham um filho, Dylan. Gustavo foi fazer residência em implantodontia na Newark Beth Israel Hospital. Fez também um ano de residência em New Jersey. Em 2013, já com o diploma revalidado, começou a clinicar em NY. Mais um filho nasceu dessa linda união. Parker, o filho caçula. Quem conhece Nova Iorque sabe que a cidade pulsa! Uma metrópole mundial com todas as facilidades que se possa imaginar porém, como toda grande cidade, há um preço alto que se “paga” por isso. Gustavo saía de casa cedo sem ver os filhos e quando voltava eles já haviam dormido. “Eu gosto de ser pai! Eu era pai mas não estava curtindo meus filhos.”, avaliou Dr Gustavo que, juntamente com Madeline, repensaram o local onde gostariam de morar. Resolveram, então, mudar-se para Orlando, onde moram a família de Madeline, sua esposa. “Era uma ótima escolha porque meus filhos poderiam ter também contato com os avós e eu teria muito mais tempo com eles.”, contou com a certeza de quem tomou a decisão correta. Mas, antes de se mudar, procurou por um consultório que pudesse comprar e chegou então ao “Lake Lucerne”, uma tradicional clínica de Orlando. Para a sorte da comunidade brasileira, desembarcaram em Orlando, em 2015. De lá para cá o que se viu foi uma revolução tecnológica na clínica. Gustavo conta-nos que, “O dentista brasileiro tem excelente formação mas infelizmente pouco acesso à tecnologia de ponta!” , “A tecnologia aliada ao talento do brasileiro formam uma combinação perfeita”! Basta ir hoje ao consultório do Dr. Gustavo de Oliveira, o LAKE LUCERNE DENTISTRY, para constatar o que há de melhor na odontologia moderna. Tomógrafo, impressora 3D para implantes, scanners, cadeiras que fazem massagem e aquecimento e muito mais! Some tudo isso ao talento do dentista e o atendimento humanizado prestado aos pacientes. Temos então aqui em Orlando, pelas mão de um brasileiro, uma das melhores clínicas de odontologia do mundo. Gustavo utiliza toda sua experiência para comandar atualmete um time de 13 profissionais. Além da tecnologia, Gustavo também usa técnicas de relaxamento nos pacientes com “pedras quentes e frias”, cobertores, TVs, além de suas cadeiras de atendimento estarem voltados com vista para o Lago Lucerne deixando os pacientes o mais confortáveis possível.
Hoje, além dos procedimentos odontológicos, a clínica também oferece tratamento com Botox, seja estético ou terapêutico para dores crônicas.
Gustavo tem planos ainda mais ambiciosos e pensa em abrir nos próximos anos uma outra clínica em local mantido em segredo. “Quando vim morar em Orlando sabia que a cidade era um destino turístico muito procurado por brasileiros mas não fazia ideia da quantidade que mora na cidade” falou com certa surpresa.
Hoje, o Dr. Gustavo tornou-se referência para nossa comunidade. Além do atendimento em português, da tecnologia, há também o lado humano preocupado com o bem-estar do paciente, (característica típica do brasileiro). O sucesso desse brilhante dentista carioca vem chamando a atenção também por ações sociais. Um dia por ano, a clínica abre para atendimento a quem não tem condições de pagar um tratamento além de outras ações pontuais que ele prefere não contar pois diz: “Não quero fazer propaganda disso, quero apenas fazer o bem, e em fazendo o bem eu me realizo já que amo o que faço!”
Pouco a pouco, com pessoas do quilate do nosso querido Dr. Gustavo de Oliveira vamos provando que é possível “invadir” os EUA. Cada vez mais nós, brasileiros, temos contribuído para o desenvolvimento da Nação que escolhemos para viver. Basta a nós apenas seguir o padrão de histórias como a de Gustavo de Oliveira e darmos o exemplo de perseverança, força de trabalho, humor e calor humano. O reconhecimento certamente virá!