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Qual é mesmo o seu problema?!

Qual é mesmo o seu problema?!
11 fev 2020

Um Palestrante paralítico e cego, um ator em cadeira de rodas e um triatleta com paralisia cerebral.

Você sabe quem são Jerônimo, Aldenir e Samuel?

30 anos deitado em uma cama, sem se mexer

Ainda jovem Jerônimo foi acometido de artrite reumatoide progressiva, ficando com paralisia do pescoço pra baixo e a perda da visão. Usou muletas por algum tempo, porém aos 20 anos de idade ficou definitivamente paralítico e por 30 anos permaneceu em uma cama ortopédica personalizada feita por seus amigos, o que lhe deu o apelido de “Gigante Deitado”.

Mesmo após perder os movimentos e a visão, Jerônimo Mendonça fundou dois Centros Espíritas, uma gráfica, escreveu 5 livros, gravou dois LPs e fundou o Lar Espírita Pouso do Amanhecer, que acolhe crianças carentes.

Foi amigo íntimo do médium brasileiro Chico Xavier e proferia palestras pelo Brasil, levando mensagens do bem e de entusiasmo para as pessoas dando sempre conselhos sob a luz do ensinamento espírita cristão.

Quem o conheceu afirma que ele estava sempre rindo, gostava de um bom papo e de cantar também. Certa vez, o Dr. Fritz disse-lhe que ele tinha a doença de três C – cama, carma e calma.

Um repórter lhe perguntou o que é a felicidade. Ele respondeu:

“A felicidade, para mim, deitado há tanto tempo nesta cama sem poder me mexer, seria poder virar de lado.”

 

A arte e a vida em uma cadeira de rodas

Aldenir Fagundes é um ator que atua em uma cadeira de rodas.

Aos 3 anos de idade foi diagnosticado com uma doença degenerativa, Distrofia Muscular Progressiva e aos 31 anos não teve mais forças para andar passando a usar cadeira de rodas.

Aldenir foi criado em um lar Espírita Cristão e fazia teatro amador em sua cidade, Belo Horizonte. A pedido da mãe, seu primeiro trabalho foi uma adaptação para teatro da história de Jerônimo Mendonça. Aldenir dirigia um grupo com 23 pessoas e interpretava Jeronimo, personagem de vida tão parecido com ele.

 

 

Atualmente vive em Miami e há dois anos coordena o grupo de teatro NAVE (Núcleo Arte Viva Espírita). O grupo tem nove atores e através da peça “O Gigante deitado” leva mensagem de entusiasmo, persistência e resiliência. No dia 24 de Novembro o grupo se apresentou em Fort Myers no Spiritist Society Seeds Of Light. A mensagem é um “sacode” dado através de um ator em cadeira de rodas interpretando um personagem, que durante 30 anos imóvel em uma cama levava a mensagem do bem!

 

 

Em 2017 o grupo apresentou a peça escrita por Aldenir, Adeus querido, abordando o tema suicídio. O objetivo é valorizar a vida ajudando quem tem ou conhece pessoas com pensamento suicida.

 

Aldenir foi convidado para em 2020 organizar o quarto evento de arte espírita dos Estados Unidos, que acontecerá em Miami.

 

“Tenho orgulho de poder viver levando mensagens boas para       valorização da vida”.

 

Paralisia cerebral e triátlon combinam?!

 

Samuel  Bortolin a primeira pessoa no  MUNDO, com grau de deficiência (paralisia cerebral triplégica com espasticidade de grau moderado a grave), a  completar  uma prova de Triatlon.

Samuel nasceu com 6 meses e meio de um parto de gêmeos, porém seu irmão não resistiu. Com 8 meses foi diagnosticado com paralisia cerebral.

O que mudou o destino de Samuel foi a rapidez com que seus pais foram à luta.

Na época os tratamentos eram feitos aos finais de semana por uma fisioterapeuta e durante a semana por sua mãe, que tinha uma força imensa e desejo de vê-lo melhorar.

Sete médicos disseram que ele jamais andaria. Aos 7 anos de idade deu seus primeiros passos.

“Durante a adolescência não me aceitava, parei meus tratamentos e tive consequências terríveis, o pior preconceito que sofri foi comigo mesmo.”

 

Fiquei muito mal, perdi a autonomia que havia conquistado, precisei reagir. Mudei meus tratamentos com ajuda de profissionais e nessa época, comecei a correr. Cai, caí mais do que eu queria, porém aprendi a levantar rapidamente e reagir, diz Samuel.

Quando as corridas de rua já estavam me mantendo na zona de conforto, decidi tentar fazer um triathlon, eu sabia correr, precisei aprender a nadar e a pedalar.

O planejamento era de um ano, um convite inesperado me fez antecipar em cinco meses o desafio.

Em abril de 2017, cruzar a linha de chegada me fez acreditar mais do que nunca, de que o corpo vai até onde a mente acredita.

Em 30 dias participei de três triathlons, 1 aquathlon e duas corridas de rua. Decidi ser o senhor do meu próprio destino.

Samuel Bortolin, tem 31 anos, é casado, tem um filho de 1 ano e cinco meses, é palestrante profissional nas áreas de motivação, gestão e liderança. Profere palestras no Brasil e planeja palestrar também no exterior.

“As dificuldades existem.  O que é capaz de modificar nosso destino é a forma como reagimos a elas.”

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