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22 anos de cinema brasileiro em Miami

22 anos de cinema  brasileiro em Miami
07 set 2018

CAPA BRAZILUSA SOUTH FLORIDA 36cinema brasileiroO maior e mais tradicional festival de cinema brasileiro realizado no exterior chega à 22ª edição em setembro. Saõ 2 décadas disseminando a história e a cultura do Brasil na Flórida, realizando um importante intercâmbio entre os países atraves do Festival de Cinema Brasileiro de Miami (Brazilian Film Festival of Miami), fato esse que rendeu um dos maiores reconhecimentos do Governo Brasileiro/Itamaraty a uma de suas organizadoras, a empresária Viviane Spinelli. Ela foi condecorada com a Ordem de Rio Branco como reconhecimento ao valor do trabalho que desenvolve em difundir a cultura brasileira através do Festival.
“Trabalhamos incansavelmente pela divulgação e comercialização de nossa cultura no Brasil, mas principalmente no exterior, com a realização do Circuito Inffinito de Festivais, que produz festivais de cinema exclusivamente brasileiro em várias cidades no mundo”, contou a empresária. Ela disse ainda que a expressão em latim gravada na medalha “Ubique Patriae Memor” (Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança) traduz bem o seu sentimento e amor pelo Brasil.
Para ela, divulgar o cinema brasileiro no exterior é uma experiência gratificante, porém desafiadora, pois requer um trabalho árduo e nem sempre reconhecido. “Estamos à mercê das instabilidades do mercado e da situação econômica do Brasil que influenciam diretamente na captação de recurso e prospecção para os projetos culturais da Inffinito, especialmente o Circuito Inffinito de Festivais”. Mas, mesmo com as dificuldades, Viviane se sente privilegiada de conseguir realizar, há 22 anos o Brazilian Film Festival of Miami.
Durante esse tempo, algumas coisas mudaram. Há 22 anos atrás a indústria audiovisual brasileira começava a se reerguer após o fechamento da Embrafilme. Ela conta que existiam poucos filmes à disposição e que foi um trabalho de formiguinha, de formação de plateia, de reconstrução da imagem do cinema brasileiro no exterior, e isso numa época que não havia internet nem muito menos filmes digitais. “Mas vencemos todos os obstáculos e consolidamos ano após ano nosso trabalho, e com muito orgulho escrevemos nossa história. Hoje, a produção audiovisual brasileira se reestabeleceu, são lançados mais de 150 filmes por ano, e a qualidade dos nossos filmes é cinema brasileiroincontestável. É muito bom fazer parte dessa trajetória”.
Para edição deste ano, o festival vai tomar conta da cidade. Desde o “Cinema na Praia” na 2ª edição em 1998 às atuais exibições ao ar livre no “Wallcast” do Soundscape Park, da New World Symphony, contando sempre com o apoio significativo do governo americano, o festival é considerado um dos maiores e mais tradicionais eventos do calendário cultural do condado de Miami.
Com uma programação que irá ocupar a cidade com mostras e painéis: New World Symphony SoundScape Park, Savor Cinema, Regal South Beach 18, Downtown Media Center e Florida Internacional University – o Festival exibirá um panorama diversificado da mais recente produção audiovisual brasileira, títulos em co-produção e mostras paralelas, apresentando a Brasil em toda sua potência criativa.
Todos os filmes que concorrem ao troféu Lente de Cristal são inéditos nos Estados Unidos, e dois deles serão exibidos antes de serem lançados no Brasil: a comédia Correndo Atrás, de Jeferson De, que tem elenco e equipe técnica quase 100% black, e o drama Benzinho, de Gustavo Pizzi. Dois dos oito longas em competição são dirigidos por mulheres: os dramas Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor, e As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra.cinema brasileiro
Completam a seleção os elogiados Berenice Procura, de Allan Fiterman, com uma importante representação LGBT no elenco; e O Paciente – O Caso Tancredo Neves, thriller médico de Sérgio Rezende que revela detalhes da misteriosa morte do presidente que nunca tomou posse (estreia no Brasil na semana do festival); e as comédias Uma Quase Dupla, de Marcus Baldini, e Antes Que Eu Me Esqueça, de Tiago Arakilian.
Em sessões hors concours, o festival apresenta dois aguardados documentários também inéditos no Brasil: Quero Botar Meu Bloco na Rua, de Adriana L. Dutra, sobre o carnaval de rua carioca, e Fevereiros, de Marcio Debellian, que registra a vitória da Mangueira quando homenageou Maria Bethânia e acompanha a cantora nas festas da Nossa Senhora da Purificação, na Bahia.
Cacá Diegues, o grande homenageado desta edição, ganhará uma mostra especial com exibição de três filmes emblemáticos: Orfeu (1999), Deus é Brasileiro (2003) e O Maior Amor do Mundo (2006). Em uma mostra paralela voltada para a formação de novas plateias, três filmes serão exibidos na Florida International University: o documentário Euller Miller Entre Dois Mundos, de Fernando Severo, protagonizado por um jovem indígena da etnia kaiwá; Como é Cruel Viver Assim de Julia Rezende, e Canastra Suja, de Caio Soh.
Maior vitrine do audiovisual nacional nos Estados Unidos, o Festival de Cinema Brasileiro de Miami apresenta um panorama diversificado da mais recente produção audiovisual brasileira, com mostras e paineis que ocupam diversos espaços da cidade: o Regal South Beach 18 (tradicional cinema que sedia a mostra competitiva), New World Symphony SoundScape Park, Savor Cinema, Downtown Media Center e Florida Internacional University.

Programação completa:
https://www.inffinito.com/
Acesse fotos e sinopses dos filmes da mostra em:
https://bit.ly/2vNr2Ax

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